Prefácio de Sergio Sacco
para o livro )que(

Sergio Sacco: amigo, admirador, companheiro de aventuras eletrônicas e musicais, que reencontrou Cláudio depois de longa ausência e da Obra já terminada.

Na foto ao lado, da esquerda para a direita, CCDB e Sergio Sacco no jardim da residência do primeiro - foto de Dalgiza.

 

Este livro conta um segredo.

É lógico que deixará de ser segredo, mas é assim que funciona.

Só que saber tal segredo não tira a graça do assunto.

O segredo é o próprio assunto.

Sempre que se fala ou escreve sobre esse segredo, o assunto é que é desviado intencionalmente para perpetuar o segredo, e não para esclarecê-lo.

A parte central do assunto é um momento único na vida que vale por todo o resto.

A dificuldade de narrar esse momento é imensa. Exige uma competência rara de dizer e ser compreendido por muitas pessoas, senão todas.

As pessoas que passaram por esse momento não foram capazes de fazer outras compreenderem o que ocorreu.

Talvez conseguiram que umas poucas entendessem, mas isso tambem não ficamos sabendo.

É assim que o segredo vira mistério.

E ninguém explica um mistério.

Só nos restaria apelar para a fé e a esperança de viver esse momento para podermos entender sem que ninguém nos explique.

Toda a História da humanidade gira em torno desse pequeno segredo e como ele foi usado para controle do poder social, político, econômico, militar e religioso.

O autor não afirma nada disso, nem toca no assunto, mas o leitor não conseguirá entender outra coisa. Não dizendo, acabou sendo o único que o disse, pelo menos em tantos livros que li nos últimos quarenta anos .

Não precisaria falar muito mais sobre este livro. Bastaria recomendar que o lessem.

O resto fica mais fácil entender, depois de ler Um Livro chamado )que(.

Não se preocupe com tanto comentário, porque este é talvez o menor livro escrito sobre esse assunto, em qualquer língua e em qualquer época.

Sergio Sacco



O prefácio acima inclui-se desde já no livro )que(, o qual neste site ofereço aos editores de todas as mídias. A presença do prefácio de Sergio Sacco nesse livro NÃO é uma exigência do autor: se o editor preferir, pode cortá-lo - o que seria uma grande lástima...

- CCDB 18-08-2006



Nota de CCDB sobre o prefácio de Sergio Sacco
Além daquelas qualificações amigas antepostas ao prefácio, dadas modestamente por ele próprio, faço questão de acrescentar: um gigante em todos os sentidos, com seu metro e noventa e seis centímetros de corpo físico, e ainda mais alta genialidade, Sergio Sacco é engenheiro eletrônico de áudio, vídeo e hardware de computadores; analista de sistemas; empresário e consultor em recursos tecnológicos; fotógrafo; bioquímico amador e culinarista exótico.

Sergio Sacco nasceu em 1950, na Rua Tucuna, a poucos quarteirões da minha casa, a qual ficava na rua Venâncio Aires, bairro de Vila Pompéia, cidade de São Paulo.

Ainda jovem radioamador, Sergio Sacco publicou seu primeiro projeto de eletrônica em 1967, na revista Eletrônica Popular e, em 1968, na Revista Monitor de Rádio e Televisão.

Trabalhou em meu ateliê, no qual desambiciosamente afirma ter aprendido tudo sobre guitarras e onde participou do projeto e desenvolvimento de amplificadores, distorcedores, pedais, captadores e mixers, até ingressar na IBM como Instrutor de Manutenção de Hardware de Mainframes e Teleprocessamento, em 1971.

Hoje Sergio Sacco presta Consultoria em Recursos Tecnológicos para empresas privadas e Instituições não-governamentais.



AMOSTRA DOS QUATRO PRIMEIROS CAPÍTULOS DE )que( !!! (em PDF - 32KB)

DEPOIS DE LER A AMOSTRA INTEIRA, e apenas se estiver achando alguma semelhança entre a vida de Clestis e a minha, LEIA ESTA NOTA sobre o primeiro capítulo do livro )que(.

AMOSTRA DO CAPÍTULO "O CARTÃO", DO LIVRO )que( !!! (em PDF - 54KB)

Editor: se você gostou, ao ler os quatro primeiros capítulos de )que(, pelo primeiro dos dois links logo acima, mas se pôs a pensar que se trata de um livro de "apenas" ficção... a leitura do capítulo "O Cartão" lhe mostrará estilo de sombrear os melhores contos de Guy de Maupassant, porém com qualidade vernácula e sonoridade como as de Géa, para Gustave Flaubert nenhum botar defeito! Confira!!!

Depois de me honrar em ler o capítulo "O Cartão", por meio do link graúdo logo acima, você poderá pensar que o tema principal desse capítulo se liga ao Segredo revelado pelo livro )que(. Porém, o Segredo é apenas insinuado, mui de leve, em tal capítulo; não, o bastante para descortinar-se. Só mesmo lendo o livro inteiro, você saberá qual é o Segredo, apreendido e mencionado por Sergio Sacco em seu prefácio. Considere o capítulo "O Cartão" lucipotente rubi literário; um conto que se manteria, autonômico, a chamejar fora do livro, mas incrustado intersubjetivo na constelação de brilhantes, semimergulhado na água lustral chamada )que( !


 


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