Géa - o que é?

Em mais uma tentativa de explicar, quando me perguntam, “o que Géa é”, eis a cópia de uma resposta minha a um Amigo, em março de 2011, sobre esse tema.

Oi, _____.

Grato pela resposta. (aqui suprimi uma pequena parte do texto, de caráter pessoal - o resto da mensagem não têm supressões).

Em meu site, digo: o próprio tamanho do site é a prova cabal de não ser possível dar uma idéia do que seja Géa. Somente a leitura completa da obra pode isso; porquanto não é só o texto; sim, a mensagem que se forma na mente do Leitor, quando terminar de ler. A mensagem pode se esboçar durante a leitura, mas só se completará após a leitura; nalguns casos, após a releitura. Não basta saber o tamanho da obra nem que "Géa" contém um léxicon duas vezes o de William Shakespeare em toda a sua obra, ou seis vezes o de Camões em "Os Lusíadas". Quantidade não é sinônimo de qualidade, conquanto a indique.

E não é somente a mensagem; há a Arte, o sabor de ler algo feito com o esmero das Guitarras de Ouro, todavia muito mais amadurecido e profundo; algo que se perenizará quando os especialistas em nosso idioma, que hoje têm razão em não crerem que um "cabeludo" ou um "técnico" possa escrever melhor português do que Euclides da Cunha e ultrapassar tudo quanto os escritores nacionais produziram, em prol do vernáculo. Mas esses especialistas chegarão lá.

Cervantes e outros luminares levaram anos para serem alçados pela crítica aonde estão; Van Gogh só vendeu um quadro em sua vida terrena... mas quem tomou LSD o compreende hoje num instante. E assim outros. Leva muito tempo para uma obra do porte de "Géa" ser conhecida e mais ainda para que se imortalize, máxime num país como o nosso, onde todos "adoram" ler e os literatos têm grande "boa vontade" em analisarem tudo quanto os autores novos produzem, sem os tacharem a priori de megalomaníacos, de arrogantes - quando simplesmente não os ignoram.

Mesmo nos EUA, para ser atendido por um produtor, o saudosíssimo Gene Roddenberry teve de entrar, vestido de policial (que ele o era mesmo) e pilotando uma Harley Davidson, no bar onde se reuniam os maiorais de Hollywood e "intimar" o que escolheu para ler um documento que, quando o aterrorizado homem abriu e leu... era o esboço do roteiro de Star Trek... que enfim é hoje o que todos sabem. Diz William Shatner em seu livro "Jornada nas Estrelas - memórias" (em co-autoria com outra pessoa) que, se Shakespeare aparecesse hoje e tentasse ser ouvido por produtores, cineastas e até empresários em Hollywood, com certeza não o seria, porque estes não têm tempo para atenderem "novatos".

A página "Amodéstia" do meu site esclarece melhor a minha "arrogância", no que afirmo acima e no muito mais que assevero no site. Porém, só a leitura de "Géa" aclarará tudo e só essa leitura me revelará, mostrará quem é, de verdade, aquele que se honra em ser chamado de Amigo por você.

O que você solicita, a resenha, fiz várias vezes e se acha no site em mais de uma versão. A mais recente é a mais resumida de todas e você pode acessar direto pela página de entrada do site. Chama-se "Resenha mínima da obra Géa" - também em inglês "Minimum summary of the opus Géa". Rumo à versão em português, eis o link direto para sua comodidade:

Resenha mínima da obra Géa

Mas nem essa resenha, nem a que se acha na página "Resenha e público-alvo", mais antiga e muito mais completa; nem mesmo a leitura integral de todo o site (que já deve conter mais texto do que a própria obra "Géa") lhe formará a idéia do que "Géa" seja. O motivo, além do que já expliquei no site (ou tentei...), é o mesmo que seria tentar explicar uma obra musical, utilizando palavras...

Se eu lhe contasse o que é "Blue Velvet", de Bob Vinton, ou o que é a "Dança Macabra", de Saint Saëns; ou, ainda, o que é "Die Zauberflöte", de Mozart, acho que você ficaria na mesma, sem saber, caso não ouvisse as músicas e assistisse à ópera.

Há palavras que valem mais do que mil imagens; mas só as próprias palavras da obra "Géa", do modo que ali se acham combinadas, na obra completa, servem para que alguém saiba o que Géa é.

Quanto aos editores de livros impressos (lembre-se que a obra já está publicada, em meu site, para leitura on-line), o site inteiro é dedicado a eles, como está definido na página "O objetivo deste site". Além disso, já enviei mais de vinte mil e-mails (sic) aos seiscentos editores brasileiros e aos quatrocentos portugueses, sem que nenhum deles tenha analisado a obra, que nunca abriram - embora alguns me fizessem gastar dinheiro e tempo enviando-lhes CDs para tal análise.

Embora nunca a lessem inteira, alguns deles me quiseram contratar para a publicação da obra, mas os contratos que me apresentaram eram escorchantes, submeteriam qualquer autor ao domínio irrestrito da editora - não aceitei. Há algo sobre isso na página "Opiniões sobre Géa".

Uma obra como "Géa", para ser levada a sério, costuma ser analisada por um especialista que é pago para isso. Fui editor, conheço o mercado editorial e sei como a coisa "funciona". Não tenho recursos para pagar uma análise especializada e até acho que um pagamento seria suspeito, pouco ético, caso influenciasse (como quase sempre influencia...) o resultado da análise. Portanto, como confio absolutamente no que me fez mudar de "encarnação" e pôr de lado (com minha família, a qual aderiu de corpo e alma) o trabalho em áudio e como sei que o reconhecimento de obra desse porte pode levar séculos, não tenho a mínima pressa.

Não é para minha pessoa meu desejo de reconhecimento; sim, para a obra: ela despertará nos futuros Leitores e Leitoras aquilo que grandes obras despertaram em mim, a mesma emoção e a mesma experiência profunda. Reconhecimento pessoal, fama, tenho até demais para o meu gosto - preferi sempre ser o Mutante Oculto. Mas "Géa" (e os outros livros de minha autoria) merecem reconhecimento e a fama indispensável para atrair Leitores e os beneficiar, bem como ao nosso país e à língua portuguesa.

Reconvido-o a ler "Géa", mas ler inteira e não se deixar vencer pelos obstáculos, alguns dos quais inseri na obra de propósito para filtrar os Leitores que a possam entender - é, nesse sentido, uma obra iniciática.

O tom de "Géa" não é o de certos religiosos e políticos, que insistem em convencer as pessoas e são surdos a suas respostas. Géa apresenta os fatos, as cenas e as alegorias sob inúmeras perspectivas - e você tira suas próprias conclusões.

"Géa" não é, pois, um livro escrito para ser "comercial"; eu saberia escrever fácil um "Shogun", pra vender milhões de exemplares. Não foi o que eu quis. Nem por isso a obra "Géa" é menos interessante e rica em entretenimento, para quem ler de cabo a rabo. Tenho certeza de que justamente por isso Géa poderá ser o maior "best-seller" de todos os tempos, neste planeta.


Áudio continua sendo para mim o que sempre foi e me desperta o mesmo amor que em você. Mas o áudio inteiro cabe dentro da obra "Géa", cuja lista de músicas e rítuas ("rítuas" são músicas alienígenas) se acha na página "A Volta dos Atlantes" - página profética, porque previu com anos de antecedência o que vem ocorrendo, como é o caso do "Tema de Géa" (Tárky fre Géa") música de meu irmão Sérgio Dias e letra de minha autoria em idioma alienígena e também em português.

Aos poucos, o Movimento Géa se estabelece.

Abraço!

Cláudio

- CCDB - 29-03-2011

Como analisar a obra Géa

Sugestão de leitura para análise de Géa

Introdução à leitura de Géa



 

 


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