Veja o poder descritivo do autor de Géa!
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Se você chegou a esta página por meio de pesquisa no Google e não vir a fotogetia de Gia fixa à esquerda enquanto o texto rola aqui à direita,
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O friso vertical entre a foto pequena, à esquerda, e este texto pode ser movido por você, com o mouse, para ajustar melhor a leitura.

O texto (em caracteres menores, feito estes) sob a foto (abaixo) ampliada acha-se a partir da página 113, no Capítulo "Gia", do Livro Primeiro de Géa. Esse texto descreve a "fotogetia" da personagem Gia e deve ser lido como exemplo de poder descritivo; a presença desse poder não significa que inexista poder emocional equivalente em meus textos, por exemplo, neste excerto romântico - e em muitos outros, de várias naturezas sentimentais, apresentados esparsos neste site e completos na obra Géa. Aqui, o texto descritivo da fotogetia (abaixo) não está formatado com a fonte e a apresentação gráfica do livro, e seria inda melhor apreciado se lido lá.

A leitura do texto abaixo da foto ampliada deve ser feita enquanto Você a observa. Isso lhe servirá para compreender, editor, minha insistência em publicar Géa com capas e, melhor ainda, também com ilustrações ao longo do texto, mesmo em vindouras edições do formato eletrônico, onde poderão até ser melhor visualizadas do que em papel impresso, se o projeto do arquivo Portable Document Format (PDF) for bom. (1)

As palavras estranhas, no texto sob a foto, estão explicadas no glossário do Livro Treze de Géa, são de línguas doutros planetas e não as ensinarei aqui. Durante a leitura da obra, essas e outras palavras serão facilmente aprendidas pela Leitora, o Leitor, e darão especial sabor à leitura.

No excerto abaixo, a frase "Estas, foram guardadas só para acariciarem a kena", a vírgula separando o sujeito do verbo é proposital e forma uma elipse incomum (normalmente a elipse é verbal), a despeito da conhecida regra da não separação do sujeito e do verbo com vírgula. Essa vírgula substitui adrede a palavra "sombras", última da sentença imediatamente anterior. E também marca uma pausa forçada por mim na leitura, criando a devida ênfase. Aceitem ou não os gramáticos tal vírgula, ela fica.

Leia a opinião de Giulio Zappa sobre as palavras da obra Géa, clicando AQUI! Lá, há caminho de volta para cá.

Esta página foi recriada em Dreamweaver por meu filho Rafael Borges Dias Baptista - RDB, e cumpre a previsão feita na página antiga, de o texto rolar enquanto a foto se mantém fixa.

No livro ao qual pertence, a ilustração não contém o nome deste site. Foi necessário que eu colocasse tal nome sobre a própria ilustração, porque estava sendo divulgada por sites de terceiros sem minha autorização nem informação da fonte. - CCDB 04-02-2008

(1) Nota de CCDB: já não são "vindouras" as edições em formato eletrônico: publiquei todos os livros de minha autoria e de meu filho RDB em CCDB Livros. Nas obras Géa e Geínha, as ilustrações podem ser abertas em páginas separadas, que se mantêm abertas enquanto você lê o texto! - 16-10-2010

Cláudio César Dias Baptista - CCDB.



Se Você veio da página Resenha e público-alvo ver a Fotogetia de Gia ampliada; para voltar ao mesmo ponto, clique AQUI!

TEXTO EXCERTO DO LIVRO PRIMEIRO, "O SER DE LUZ", CAPÍTULO "GIA", DA OBRA GÉA

Há mais outro olor sutil na sala, talvez simplesmente novo timbre da rosa-briófita. Enk e bio nada percebem - é de vibração demasiada para seus limiares olfativos.

Espreitado atentamente pelo bio, Clausar focaliza a imagem de Gia; como fica a um trezêmbilho de seu posto, é boa para se perscrutarem os detalhes. Entretanto, o enk quer ver mais inteiro o todo antes de se aprofundar nas partes; assim, sai da posição orientada a sub-z (a frente da Laranja) e roda o sólio de comando por um quarto de volta à direita, pondo-se de costas para a luz da vigia sub-x (esquerda). O dono da nave regira mais outro tanto a cabeça e os olhos, totalizando cento e oitenta graus no boreixo z (ré), e inclina-se para trás na poltrona, de forma a não interceptar o reflexo. Clausar pode agora observar a um e meio trezêmbilho real mais três trezêmbilhos virtuais, lá dentro do espelho de enerfrátax, a imagem de Gia reduzida às proporções ideais para integral visão da beleza plástica - isso, na medida do possível para uma excelente fotogetia e para a perfeita superfície refletora...

O bio calcula a trajetória e o foco do olhar geóctone.

Clausar não raciocina em palavras. Volta-se de novo para a imagem original e percorre cada linha do corpo da kena com os olhos. Os demais sentidos ecoam a visão e provocam emoções, como se o enk pudesse tocar e perceber cada reentrância e curva.

Eis a fotogetia, descrita sempre com base na esquerda e na direita do observador. Gia posara de joelhos sobre o centro da cama larga. - Sim! Houve cama antes do sofá... Era de madeira de lei, para casal, e o colchão cobria-se por claro lençol, estampado com ramagens crestadas da estação fólhia.

Voltada um oitante para a direita de quem vê, braços flectidos, cotovelos elevados, cabelos sustidos nas mãos por trás da nuca, fronte alta, face e olhos na câmara, seios apontando o ar, anca empinada para a esquerda e pernas entreabertas, Gia foi fotogetada pela frente e de corpo inteiro à altura do ventre, iluminada por duas fontes laterais retrovertidas. Quase saturado de luz, o contorno da silhueta destaca-se contra o fundo nu e alumiado da parede bege, os veios marrons das três tábuas da cabeceira e o tom mesclado do lençol, sem projetar sombras. Estas, foram guardadas só para acariciarem a kena e alinham-se-lhe na vertical pelo centro de simetria da face, do tronco e das coxas, salientando os relevos e cada detalhe. É positiva obra de arte, a melhor fotogetia de Clausar.

As formas de Gia têm plástica especial, só vista em algumas kenas representantes puras das mais evolvidas estirpes de Géa. Com certa diferença: Gia possui genes das três raças principais do planeta e - como dificilmente ocorre antes de longa têmpera - seu corpo exprime com perfeição só o melhor de cada, combinando-lhes as tendências.

As concavidades sutis e a cor alva da pele provêm da linhagem nória, originária das extensões geladas do Nórus. As convexidades das etnias mais antigas seriam próprias aos músculos masculinos mais brutos, insuperáveis nas explosões das carreiras esportivas e nas lutas de enkilismo; em Gia só existem nas ancas, herança da ascendência ventúria da avó Manh'Um, oriunda das planícies onde impera o ventura ventura rex, das matas onde reinam os enktropóides, e famosa por atrair a atenção dos enks em demasia. Na neta não há exageros: mesmo essas curvas se harmonizam e dão excitante remate. Exagerado, só o todo da beleza!

Cada jovem músculo da kena é definido, feminil embora protuberante, com a elasticidade, a precisão nos movimentos e a resistência às longas marchas encontradas na casta nória. Se observássemos o músculo correspondente ao bíceps braquial humano, veríamos o contorno formar-se por linhas retas, vários laivos côncavos e nenhum muito convexo. Ainda assim, Gia tem força bastante para carregar nos braços três cestas cheias de mantimentos, em passo rápido pelas ruas do Rio de Luminância.

Os deltóides, estes são magníficos! Pela gênese e pelo treino em menina - pois tirava água de poço e a carregava em baldes por trilhas de colinas - Gia tem os ombros mais perfeitos entre as kenas, e as costas a fio de prumo com a nuca.

No contraste obtido por Clausar, uma linha mais funda e contínua desde os seios desce, passa entre dois feixes musculares verticais, inclina-se para a direita ao longo do ventre iluminado, segue pelo umbigo perfeito e prossegue até dentro da peça inferior do biquíni. No percurso não há qualquer variação na ótima espessura da camada de tecido macio entre a pele e os músculos; o corpo inteiro é revestido desse brando estrato. Gia não se parece com as kenas massafilistas: seus músculos só se definem mais durante a ação; em repouso, predomina a compleição suave do todo. Fibras de elasta, ao mover-se faz inveja às bailarinas de Rêmia.

Peito e ventre voltados para a luz da direita, dorso e anca para a luz oposta, penumbra no meio em direção ao observador, há vigor e delicadeza no formato do tórax e massa tesa nas coxas e nos quadris. Géon no colo e sombra na axila esboçam nítido limite sobre o bico do seio mais próximo, depois sobem, inclinam à esquerda e bosquejam o músculo peitoral, estendido ao braço levantado. O esplendor circunda a anfractuosidade umbrosa e sem pelugem, toca a raiz do tríceps, desce beirando o flexor do omoplata, quase morre nas costas e triunfa radiante no cordão apertado da veste mínima.

Todo o corpo é gizado entre a sombra central da imagem e a luminosidade do contorno, em ambos os lados. A nitidez exibe até as marcas deixadas na pele tenra pelos apertados cordões do sutiã, elevado pela pressão dos rígidos seios, ao empinar-se Gia para a direita da cena. O porta-seios, em suma, é portado por eles...

Esse corpete compõe-se de dois esticados e diminutos triláteros brancos de pano elástico, incapazes de conterem toda a forma, cosidos pelas pontas internas das bases horizontais. Finos cadarços do mesmo tecido partem dos cantos inferiores externos, cruzam-se nas costas, retornam ao peito e enlaçam a costura dos triângulos, bem entre as pomas. Duas finíssimas alças prendem os vértices superiores, atando-se por detrás do esguio, retesado, altivo e longo pescoço, apropriado suporte para a cabeça divina.

A cabeça de Gia é pequena, como nas fêmeas em geral, e delicadíssima. Possui formato alongado, típico da raça lúmida, habitante das regiões do Lúmen, sem o achatamento frontal nem os malares exagerados de alguns exemplares. A face combina à extrema perfeição as três raças, muitas vezes suscitando perguntas gentis e suposições sempre imprecisas sobre sua origem alóctone, principalmente feitas pelas kenas dos clientes de primeira visita. Da raça lúmida é também a extraordinária flexibilidade de todo o corpo: genes iguais aos de seu esqueleto seriam disputados por Kys pretendentes a renascerem contorcionistas...

O decantado matiz de rosa da pele de Gia foi fielmente reproduzido na fotogetia e está longe de ser homogêneo. Mãos, antebraços, pés, pernas, interior das coxas e ancas são extremamente rosados, como na pura raça nória, já às vezes puxando ao vermelho. Colo, braços, ombros, costas, exterior das coxas e certas partes do rosto trazem o soládico e bronzeado verniz da mistura entre nórios e ventúrios. Em mínimas superfícies da face, há retoques de tom lúmido: sombreiam os olhos e exibem o colorido oriental de estátua dourada pelos antigos habitantes do país Kéfer, o arcano. Importante detalhe, apreciado por Clausar: quanto mais reentrante é cada região do corpo de Gia, mais clara, mimosa e rósea é a tonalidade. Há magníficas kenas exibindo oposto contraste nas raças ventúria e lúmida; para Gia, fica melhor tal como é.

Clausar impressiona-se com os músculos adutores longos e com os gráceis das coxas de Gia. Poderíamos chamá-los de tesoura, sem exagero! Encontram-se em ângulo agudo nas virilhas, onde só há espaço se a kena deixar. Seu ápice pode esmagar e até cortar as intenções dos espíritos aventureiros...

No baixo ventre distinguem-se as protuberâncias dos músculos oblíquos entre o abdome e o quadril: lembram aquelas três linhas de força dos olhos de Gia.

A parte inferior do biquíni demonstra a qualidade dos tecidos produzidos em Rio de Luminância; a cidade é famosa pelas praias e não desmerece a notoriedade quando fabrica trajes de banho. A peça está no limite de elasticidade, posto resista às formas cheias das ancas. Tem desenho simplíssimo, sem laços, num só artefato. A largura mínima resume-se em dois fios singelos, apertados sobre as saliências ilíacas. O lado superior do triângulo frontal da calcinha comprime-se esticado sobre a tensão dos músculos ventrais: salta das protuberâncias da bacia, toca de leve o retesado abdome e forma dois pequenos vãos; duas pontes, uma de cada lado. Sob elas, todos os olhares masculinos procuram fluir dedos imaginários...

Porém, é na união das coxas entreabertas onde se encontra o apogeu da arte fotogética de Clausar - e dos predicados físicos de Gia. Ali, a direção da luz e a posição da câmara dessegredam o gênio, provocando contrastes e nuanças só concebíveis pela observação direta: a melhor descrição dará tons pálidos à excelência.

Bem iluminada, a superfície branca do tecido triangular esmaia em cinza na ponta inferior da calcinha e realça a elevação pubiana, de encaixe ideal para a concha da mão do enk - ou do homem afortunado, jamais admitido.

Lá de cima, à sinistra, desce pelo braço o contorno luminoso até as costas de Gia, destacado contra o fundo claro da parede. A faixa luzente declina, marca a feminina cintura, alarga-se bastante com entretons na anca e contrasta com as tábuas da cabeceira da cama. A orla de luz estica-se de través pelo fio apertado da calcinha, continua pela esquerda para baixo, estreita-se novamente e demarca na sombra frontal da coxa semilevantada os feixes vigorosos do espesso quadríceps. O géon prossegue seu risco sestro, até alcançar o joelho, encostado sem afundar na maciez do colchão; a kena se firma no outro, debuxando suaves linhas radiais no lençol.

Vistas um pouco do alto e de lado sob plena claridade, as pernas, dos joelhos aos tornozelos, projetam-se para trás e à esquerda, apoiadas horizontalmente no colchão, e a da direita emoldura-se no vão triangular entre as coxas. Os róseos volumes dos músculos gêmeos são bem cheios, e os delicados pezinhos mostram só os calcanhares, voltados para cima.

A coxa à sinistra aparece por fora, iluminada pelos dois lados e com a frente na penumbra; tem a concha sobre o nervo pudendo na sombra, com ótima profundidade e forte contraste entre o branco triangular da calcinha e o claror vertical do músculo sartório - aquele, belo, estreito e extenso, desde a ponta dianteira do quadril até a parte interna do joelho.

Aberta em ligeiro recuo, a coxa à direita exibe o contorno frontal externo lúcido e a superfície interior umbrosa, com a mais sutil pincelada de fótons aplicada atrás, sobre a semi-oculta nalga, pelo toque magistral do enk - igual o Sol doura prelúcios crescentes na face semi-anular da Lua - para entrepernas sublinhar o segredo, uma coxa contrastando à outra, e capturar a absoluta perfeição da selvagínea forma.

Embaixo, onde o fundo é o brilho do lençol, as partes coxais internas têm os contornos obumbrados; em cima, contra o castanho das tábuas da cabeceira, têm o vértex delineado em lume.

Ali, onde macho encontra fêmea; onde na imagem comum só há escuridão, está a mais rica penumbra cercada pelo mais límpido traço soládico de géon, contraposição de recurvados triângulos claros e escuros, cruzamento de radiações e trevas. Ali, no movimento félida do instante enjaulado, nasce a verdadeira Luz!

- Bravo, Clausar! Bravo, Gia! Um humano os saúda, admirado!... A fotogetia é suprema; perdoem-me por ousar radiografá-la com a Alma e pintá-la com a língua!


Cláudio César Dias Baptista - CCDB


Outras fotos de Gia!

(No papel de Gia, Dalgiza Borges)

Gia grávida logo antes de dar à luz
Fotogetia de Gia
Três Campeoníssimas
Livro Primeiro de Géa - ilustração 3
Livro Primeiro de Géa - ilustração 8
Livro Primeiro de Géa - p/ páginas 114 a 119
Livro Segundo de Géa - p/ páginas 317 a 318
Livro Segundo de Géa - para página 466
Livro Terceiro de Géa - para página 615
Livro Terceiro de Géa - para página 616
Livro Quarto de Géa - para página 829
Livro Quarto de Géa - p/ pg 839 - parág. 10
Livro Quarto de Géa - para pg 839 - parág. 8
Livro Quinto de Géa - para página 1005
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