- Engear as doze bobinas do volante, 3 gigafried - com esta
ordem de Clausar, intenso campo magnético alternado rodeia e
atravessa a beirada da Laranja, desde as pernas do V do anel interno
até o vértice do V do anel externo. Possui freqüência bem inferior
à do campo elétrico das calotas e tem forma de dois toróides
simétricos, um por cima e outro por baixo da nave. As doze bobinas
estão em igual fase e polaridade: em dado estato, dentro da
alternância, o Nórus está no sentido centrífugo do vértice do aro
externo e o Salus é centrípeto, para as bordas do aro interno.

As pernas do V interno projetam igual polaridade para cima
e para baixo, e o vértice do V externo fica na condição oposta.

O corte vertical plano da Laranja mostraria quatro círculos
magnéticos, dois por cima e dois por baixo. Dentro deles estariam
quatro outros círculos, as seções dos anéis ionizados. Em forma
simplista bidimensional e reduzindo o tempo ao átimo, o campo
magnético geral da nave vista em corte formaria cruz: Salus para
cima e também Salus para baixo; Nórus para esquerda e também
Nórus para a direita. Ou vice-versa, quando a fase rodasse cento e
oitenta graus.

Os anéis ionizados são envolvidos: correm por dentro dos
toróides magnéticos, como se fossem seus núcleos. - Tão simples!...

Talvez alguns Leitores, na Terra, já estejam com soládica
exclamação do tamanho de Rá, a estrela, sobre as cabeças a este
ponto... Outros, não compreenderam ainda a presença e o
entrecruzamento de dois princípios bem conhecidos pelos físicos
terráqueos. Não faz mal: na seqüência ficará tudo muito claro. Dos
cruzamentos é feita a criação: ao entrecruzarmos coisas com
certas propriedades, nascem outras possibilidades, ausentes nos
objetos originais. Por exemplo, a água: possui qualidades não
manifestas no hidrogênio e no oxigênio.

Sobre o novo termo usado por Clausar: Fried e gigafried
são unidades de densidade de campo magnético, assim denominadas
em honra ao físico e matemático geóctone Kail Fried Mauss.

Com o aparecimento do campo magnético, uma corrente de
ar é emitida para cima e outra para baixo, ambas alimentadas pelos
lados. Funcionam, mesmo espremidas entre a estrutura do edifício
e a nave. Esse duplo fluxo é formado pela repulsão do ar ionizado
dos anéis. A explicação é bem simples; atenção!

O duplo campo magnético toroidal alternado do volante
envolve os dois anéis corona. Estes são feitos de ar, normalmente
isolante; agora ionizados, tornam-se condutores. A alternância do
campo magnético dos toróides faz corrente elétrica circular nos
anéis eletrizados. Tais anéis são bobinas de uma só espira, fechada
sobre si mesma; por sua vez produzem campos magnéticos de
polaridade repulsora à toroidal, de mesma freqüência.

Os campos dos anéis evitam os campos dos toróides, por sua
condição de fase. As moléculas de ar dos anéis ionizados expulsam-se
para longe da Laranja. Criam dois empuxos de igual valor; um
sobe, outro desce, comprimindo a nave da mesma forma como se
aperta o escorregadio caroço da azeitona entre o polegar e o
indicador. A tensão entre as calotas e o volante sustém o eflúvio
sobre o novo ar, vindo de fora para preencher o espaço vazio. O gás
mantém-se escoando para cima e para baixo, enquanto houver
polarização e campo. Como os impulsos são idênticos e de vetores
opostos, a nave não se move, ainda.

Ver texto em cor laranja sobre o sistema de vôo atmosférico Ionomag ©.

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