A alta força eletromotriz alternada ultrapassa o potencial de
ruptura do ar e cria duas regiões ionizadas entre as bordas das
calotas e a linha média externa da Nau. Nessa linha fica o perímetro
do núcleo horizontal fixo denominado volante magnético, de
tensão elétrica zero, separado das calotas por espaços anulares.
Visto de cima, também está deformado para retângulo; assim,
devemos considerar seu aspecto posterior à decolagem, similar a
um guidom de automóvel antigo com o anel central e seu furo axial
muito alargados. O raio deste orifício ultrapassa a metade do raio
da Laranja quando a nave é transformada em esfera ou disco e seu
perímetro circunscreve a sala de comando.

Portanto, são dois os aros do volante: um externo e outro
interno, ambos de grande diâmetro. Ficam unidos por doze raios
grossos, ocos e curtos, do mesmo material - e não apenas três como
nos velhos guidons. Guidom com uma calota por cima e outra por
baixo: muito fácil de encontrar num canto de oficina mecânica - e
nenhum Colombo na Terra viu ovo em pé nessa corriqueira
combinação...

Os dois eflúvios ionizados geram duas cintas luminosas
horizontais e paralelas ao redor da Laranja, coronas avermelhadas
e sem brilho, toróides com seção vertical circular. Formam-se sobre
os vãos entre as calotas e o aro externo do volante.

Ver texto em cor laranja sobre o sistema de vôo atmosférico Ionomag ©.

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