Altaré! O equipamento da alvíssima Nau Capitânia das bipsicas
é a última palavra em navegação multidimensional e arte militar,
magistralmente operado pelas dedicadas donzelas.
As naves umunas, como a Anticiclone IV, aproveitam a géa dos
turbogravos com solenóides gravitacionais, semelhantes às bobinas
de indução, possuidoras de uma das suas retentividades deles,
a remanência magnética: isso os limita na resposta às altas freqüências.
Altaré também se vale da gravidade, porém capturada pelas velas
de gravitação, sabiamente desenvolvidas pelas delicadas mãos
das vestais, para alimentarem os motores EXÓS.
Da giba, passando pela bujarrona, as bastardas e outras, até a vela ré,
as alvinitentes velas de gravitação são amplas armaduras similares
às velas das caravelas, hasteadas em longos mastros metálicos
inclináveis, onde se orientam aos ventos gravíficos.
Não no campo elétrico; sim, no gravitacional, as velas de Altaré
têm característicos próximos aos dos capacitores e, como estes,
são tão mais eficientes quanto maior seja a freqüência; possuem
inclusive propriedades diagravitacionais e podem repelir a
gravidade, se necessário. Se as naves cargueiras movidas a
gravindutor perdem eficácia nas regiões de oscilação
gravífica mais elevada, ocorre o inverso com Altaré:
onde os turbogravos se intensam, aumenta o
aproveitamento de géa, proporcionando-lhe
extremo alcance e estatânea aceleração.
A fuselagem de Altaré é afilada e donairosíssima, cheia de conveses;
alas; corredores; cabinas com largas vigias; pequenos e vastos
compartimentos; severo tombadilho; porões limpos igual laboratórios
genéticos; cozinhas silenciosas e impecáveis como as melhores
bibliotecas; bibliotecas apetitosas e inodoras como as melhores
cozinhas; casa de máquinas apta a alimentar vivedouros sonhos
em qualquer engenheiro, antes de este cogitar o passadiço avançadíssimo;
auditórios e muitos outros ambientes adequados a sua tripulação
de escol, nenhum petecado qual os palácios estilo rococó e os
transatlânticos atuais, onde os fuscos olhos ofuscados dos turistas
idosos jamais obtêm o almejado repouso: do branco, do aço e do
cristal, o esmero fosca as estelantes rutilâncias, e só brilha o tino
da elite. Conquanto recorde o futurismo, a forma da nave lembra
os grandes veleiros de treinamento remanescentemente utilizados
pelas marinhas de Géa e da Terra. Fulcro da Nau, sobre o convés
superior avulta a esfera de enerfrátax contentora da ponte de
comando,
em cujo centro se alça o ampletivo sólio de Intáctia.
Altaré é a Nau Capitânia das bipsicas (nascidas no planeta Bi Psi Virginis) e sua
comandante
é a Magna Vestal Intáctia, cuja cor da pele é azul feito a do seu sangue real.
Depois de permanecer destroçada num cemitério de astronaves, por ter sido atingida
de surpresa pela temível Trigonodon, Altaré foi restaurada e aprimorada pelos Atlantes
e se tornou o veleiro espacial com que estes músicos viajam pelo Universo Fractálico.
Conheça a apaixonante história de Intáctia, lendo Géa! Intáctia é nome que não existe em latim,
mas
eu me baseei, para criá-lo, nas palavras latinas "in-tactus" ("não tocado", "intacto", etc.) e "in-tectus"
("não-vestido", "nu", "franco", "sincero", etc.), porquanto Intáctia é o símbolo vivo da intangibilidade e
anda
nua - um privilégio de sua realeza e de seu grau no sacerdócio, o mais alto no planeta das bipsicas, Bi Psi Virginis.
Que eu saiba, o nome Intáctia nunca foi usado para batizar alguém, pois esse uso é de minha
invenção, ao
criar o escrito Géa. Um dos meus sonhos secretos
(agora não mais...) é ver gente (também da Terra...)
dando os nomes das minhas amadas personagens alienígenas
a suas filhas e filhos!
Se você vai ter uma filhinha tão bela, pura e imponente como a rainha Intáctia,
que tal batizá-la assim?!? E, nesse caso, não deixe de me contar...
Intáctia!
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Nota de CCDB: Idavan Ricciardi é Coronel Médico da Aeronáutica R/R e, na vida civil, médico com título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Associação Médica Brasileira, Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública e diplomado pela ESG (Escola Superior de Guerra) no Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia.
Opinião de Júlio C. Martins sobre as minhas ilustrações
Nota de CCDB: Júlio C. Martins é Professor da UFES (no curso de Comunicação Social) de Produção de áudio e pesquisador em comunicação e semiótica na linha acústica e percepção sonora. Mestrado em comunicação e semiótica na PUC/SP
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