Ky verga nas mãos do feral Desrelacionador, como vergam
as colunatrônquias mais altas sob o ímpeto estouraz dos hurakyklôns!
O corpo esguio da dançatriz vai declinando pela última vez para trás;
e seus írios de mar profundo abrem-se, para verem no alto a postrema
imagem da gédia: o céu glomerogalaxiado sobre o TCA.

Então... do firmamento desce sublime entidade feminina, a quem
o tamanho de Ky e do Desrelacionador é o dos kenéns perto das
mães! Vem folgaz, descalça, e traz sobre o corpo formoso levíssimo
peplo, ondeante na atmosfera do teatro! Ela pousa na ponta do pé
direito e caminha, como só a Deusa da Dança caminha!

Tóxia tem um faniquito no centro de combate, e de imediato
recupera-se, pois não quer perder nada da cena! Clausar
cai de joelhos, liberado pelo tenaz Posenk!
O bio senta no sólio, apalermado!

Ky, a Deusa da Dança baixada do Extasium, mira o olho único
do Desrelacionador. Não o faz com ódio ou arrogância: apenas
a sublimidade divina. E isso basta! O ente maligno liberta a dançarina
e foge voando para ocultar-se no fundo do vórtice. A Deusa recolhe
a filha de Clausar nos braços e a volteia no colo, feito as mães voluteiam,
rodopiam de alegria, com seus kenéns! Nijinsky e seu circuito ressurge
perfeito na Sílfide, e a limusine é projetada a um belo orbe de Reflexa.
Ky reanima-se, ri, olha, acena à distância escura, onde sente estar
Clausar, e atira-lhe um beijo. O pai retribui a esmo, pasmo, esmagado
pela grandiosidade de ver o Poder maior conduzir no colo o outro
maior Poder! A Deusa Ky se ala e espirala, bailando Universo
adentro, com Ky rumo a Reflexa; e descende e a depõe no mais
lindo anfiteatro. Da platéia vazia, saúda-a Nijinsky. A Deusa
encolhe à mesma estatura da bailarina, subri, abraça-a, beija-a
e some dançando no ar, como só dança Ky! E dança em paz.

Veja uma aplicação da mesma silhueta de Ky .

Veja mais uma aplicação dessa silhueta.

............