REPORTAGEM DE GEORGIA HADDAD NICOLAU, publicada no Jornal da Tarde, Caderno Variedades, Seção Perfil, em 31 de Agosto de 2007

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Veja aqui o PDF COM A PÁGINA COMPLETA DA MATÉRIA ORIGINAL E FOTO (204KB) - CCDB 13-09-2007

EIS O TEXTO NÃO-FORMATADO DA REPORTAGEM, TAL COMO O RECEBI DE GEORGIA POR E-MAIL:

O mutante da guitarra de ouro não pára de criar

Conhecido por suas invenções, o irmão de Sérgio Dias e Arnaldo Baptista, dos Mutantes, prepara, há 10 anos, 'Géa', obra literária de 12 volumes, um dicionário, e 1.300 personagens

GEORGIA NICOLAU, georgia.nicolau@grupoestado.com.br

Ele pode ser conhecido pelas suas invenções eletrônicas, principalmente aquelas relacionadas à produção de sons, como a famosa Guitarra de Ouro que Sérgio Dias, seu irmão mais novo, utiliza até hoje em sua banda, Os Mutantes. Porém, aos 62 anos, Cláudio César Dias Baptista não quer ser lembrado nem por suas pioneiras criações nem por seu parentesco mutante, mas sim por sua nova obra, Géa - saiba mais no site -, 'avalanche literária' de 12 volumes com 250 páginas cada, um dicionário, 62 ilustrações e singelos 1.300 personagens.

A criação começou há dez anos e continua sendo aperfeiçoada. "Na primeira página do livro, peço para quem for ler Géa que não rotule nem a obra nem a mim. Não dá para dizer que é ficção, misticismo, aventura, romance. É tudo isso e alguma coisa mais", contou Cláudio, que tem prontos mais três livros, todos à espera de publicação: Géinha, história infanto-juvenil, )que( (assim mesmo como está escrito) e CCDB - gravação profissional, que reúne artigos técnicos seus sobre áudio.

Da mesma forma que fazia na adolescência, quando se trancava em seu quarto para concentrar-se nas criações eletrônicas, Cláudio dedica-se a Géa com empenho e paixão. Tanto é que vendeu tudo o que tinha em Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde mantinha em sua casa uma loja de aparelhos eletrônicos artesanais e de onde tirava uma renda razoável. Se reuniu com a mulher e o filho Rafael, hoje com 24 anos, e decidiram entrar juntos na "missão Géa".

Mudaram-se para Rio das Ostras, município na Região dos Lagos, onde levantaram, em mutirão, uma casa no alto de um morro, no Jardim Nosso Sossego. Hoje vivem da renda do aluguel de três apartamentos em Laranjeiras.

O escritor-sonhador se diz feliz, "tanto no plano exterior quanto no interior." Místico desde pequeno, Cláudio fala calma e pausadamente e se estende em cada assunto, sem pressa. "Eu cheguei a estudar muitos livros de misticismo e, na juventude, já havia formado um conceito filosófico e racional do cosmos", filosofa.

Com sua Géa, pretende provar a teoria da biorelatividade, cuja prática parece nortear sua vida. "O propósito dos seres é relacionar-se mais para existir mais. Quem se relaciona mais, tem o bem", teoriza. Alicerçado na família, Claudio fala de Dalgiza como se os 25 anos, tempo em que estão juntos, fossem apenas um dia. "Na noite anterior ao dia que eu a conheci, fiz um ritual para encontrar um amor verdadeiro. Deu certo."

 
Georgia Nicolau
Caderno Variedades
Jornal da Tarde

Agradeço cordialmente à Georgia Haddad Nicolau o texto muito objetivo da reportagem, em cujo espaço limitado conseguiu resumir com primor nossa longa conversação. Parabéns!!!

Link direto ao site do Jornal da Tarde para a data de 31-08-2007 - note que o site do Jornal da Tarde contém uma folhinha no link "edições anteriores", por meio da qual você pode acessar edições anteriores ou voltar à edição do dia em que ali ingressar. O link acima já é para o dia da reportagem aqui reproduzida.

Link direto à página "Variedades" do Jornal da Tarde, de 31-08-2007, por meio da qual se acessa o original desta mesma reportagem na Seção Perfil, título "O mutante da guitarra de ouro não pára de criar" - note que, conquanto qualquer pessoa possa entrar na página do jornal, a matéria só é acessada por assinantes. Imagino que, no site do Jornal da Tarde, esteja exposta por tempo limitado.

MEUS COMENTÁRIOS

Em primeiríssimo lugar, quero deixar mais do que claro: Georgia fez um trabalho incrivelmente bom, profissional ao extremo e completo, dentro das possibilidades de espaço ao seu dispor no Caderno Variedades do Jornal da Tarde. Portanto, onde você ler nestes meus comentários um "faltou dizer" ou algo semelhante, mantenha em mente que essa falta não se deve, em absoluto, a um deslize de Georgia, sim, apenas, à sua obrigatória escolha do que dizer em tão limitado espaço, e tal escolha foi impecável. Outra coisa muito importante a ter em mente, ao ler estes comentários meus, é o valor que atribuo a certos fatos, como acontece coa minha experiência com o LSD. Alguns quereriam que eu não a comentasse, porque hoje em dia, ao contrário de nos tempos de Aldous Huxley, o ácido é malvisto e considerado simples e deletéria droga, o que não é a verdade inteira. Essa verdade venho explicando, na página Nem plágio nem coincidência - a mais visitada deste site, bem como expliquei na obra Géa e em meus outros livros, até mesmo (como alerta e instrução seriíssima) em Geínha, a série infanto-juvenil. Portanto, para mim, nada é tabu, e a Verdade fica acima de tudo. Quanto à menção que faço, nestes comentários, aos apartamentos de minha propriedade e aos meus rendimentos, em nada se relaciona com preocupações com o Imposto de Renda, como alguns pensariam; sim, também, com a exposição da Verdade completa, e também como a explicação do motivo pelo qual venho solicitando ajuda (ver links mais abaixo, nestes mesmos comentários) aos visitantes deste site. Ainda desejo salientar que não me entrego a bajular jornalistas ou pessoa alguma, porque considero meu trabalho digno de conversações francas e abertas - e sei que se mantém de pé por si mesmo, gostem dele ou não, gostem de mim ou não os responsáveis pela mídia. Nunca foi, não é, nem será jamais o meu propósito ser "politicamente correto". Não sou um dos que seguem as regras da sociedade, sou um dos que criam o exemplo a ser seguido por ela. "NON DVCOR DVCO" estava escrito no emblema de minha camisa escolar em criança - e permanece escrito indelevelmente em meu coração! Quando elogio ou critico, faço-o sempre com absoluta sinceridade. Uma reportagem qualquer sobre meus livros sempre me dá a oportunidade de, nos comentários, expandir o assunto e expor o que esse assunto traga à baila. A reportagem de Georgia é, portanto, uma grande oportunidade para mim, que assaz agradeço. Insisto, pois, que Georgia fez uma reportagem perfeita e tenho certeza de que muitos dos visitantes deste site a considerarão a melhor até hoje publicada sobre meu trabalho como escritor. Muito obrigado, Georgia!!!

Onde Georgia menciona as "62 ilustrações", não ficou claro que são sessenta e duas ilustrações em CADA um dos doze volumes de texto de Géa (e também em cada um dos doze volumes de Geínha); portanto, só em Géa existem, já prontas e em parte visíveis neste site (com excertos do texto da magna obra) SETECENTAS E QUARENTA E QUATRO ILUSTRAÇÕES! Com as setecentas e quarenta e quatro que logo terminarei de criar para Geínha (hoje estou ilustrando o Livro Onze, e até o Livro Décimo já se acham TODAS neste site), teremos um total de MIL QUATROCENTAS E OITENTA E OITO ILUSTRAÇÕES criadas PELO PRÓPRIO AUTOR dos livros.

Não está dito na ótima reportagem de Georgia que Geínha, embora seja mesmo um só livro, tem doze volumes de duzentas e cinqüenta páginas cada.

Se houvesse espaço, na reportagem, eu informaria que o glossário-dicionário, o Livro Treze de Géa, tem mil páginas, as quais, com caracteres e margens menores que os dos doze livros de texto, possui sozinho mais caracteres do que esses doze livros reunidos. E não está na reportagem o fato estatístico de que o meu léxicon (conjunto de vocábulos utilizados por um autor numa obra), em Géa, tem o dobro de vocábulos, comparado com o léxicon presente na obra inteira de William Shakespeare e é seis vezes maior que o de Camões, em "Os Lusíadas".

Para complementar a informação da reportagem: o livro chamado )que(, ali citado, tem trezentas e uma páginas, em um só volume; e uma editora poderia publicá-lo antes dos outros, por sair mais barata essa publicação e como teste do autor perante o público - embora eu já tenha em meu currículo um sucesso tremendo com meus artigos, publicados na Nova Eletrônica.

Faltou dizer, na reportagem, que o livro CCDB - Gravação Profissional foi escrito por mim em co-autoria com meu filho Rafael Borges Dias Baptista (RDB).

O nome da teoria (de meu personagem Clausar...) citada no texto da reportagem como "biorelatividade" grafa-se corretamente assim: "biorrelatividade".

Os apartamentos em Laranjeiras foram cinco, dos quais nos restam só quatro, porque tivemos de vender um em prol de nosso sustento, durante a escrita de meus livros (um deles em co-autoria com meu filho Rafael). Além de nossa casa em Rio das Ostras, não temos qualquer outro imóvel. Os apartamentos são, atualmente, nossa única fonte de recursos. Cada qual desses apartamentos é mera kitchenette, com vinte e quatro metros quadrados, e cada um nos rende bruto apenas trezentos reais por mês. Como em geral um deles está desalugado, o nosso rendimento integral costuma ser de tão-somente novecentos reais por mês; e, com os quatro alugados, de mil e duzentos reais. Tirando-se as despesas de viagens de Dalgiza para alugar as kitchenettes e de anúncios em jornais e Internet para o mesmo fim, resta-nos bem pouco no fim do mês, quando não ocorre o inverso, e sai mais dinheiro do que entra. É por causa desse rendimento minúsculo que venho solicitando doações para me ajudarem na escrita e na ilustração dos meus livros, bem como depósitos em minha conta bancária, para sustentação deste site, do qual os visitantes vêm baixando uma quantidade enorme de páginas, cópias de "Uma Canção para Ars" em MP3, arquivos PDF (como os prospectos e manuais dos Produtos e da História de CCDB) e superando o limite de megabytes que o plano de hospedagem deste site admite, sendo que o extra é pago a mais ao provedor. Com minha família, entrei neste esquema plenamente cônscio das dificuldades; e sejam quais forem elas, não nos demoverão do propósito nem nos tirarão a certeza do sucesso final - que já começa a despontar, com estas reportagens e este site. Esse sucesso não é só pessoal; sim, e muito mais! de uma obra que favorecerá muitíssimo o nosso país - e beneficiará outrossim a quem as ler, em qualquer terra e idioma.

Eu gostaria de complementar, aqui, tal como fiz durante a entrevista com Georgia pelo telefone, a minha frase que ela reproduziu na reportagem "Eu cheguei a estudar muitos livros de misticismo e, na juventude, já havia formado um conceito filosófico e racional do cosmos". Isso é apenas metade da verdade, que, para ser verdade deveras, precisa ter exposta a outra metade: depois desse estudo, fiz a experiência com LSD (descrita na obra Géa como se fosse do personagem Clausar), por meio da qual alcancei o outro lado dessa verdade, a emoção, a experiência interior, mais tarde repetida, sem o auxílio perigoso do ácido lisérgico, por meio de técnicas místicas. Além dessa experiência, que foi a de alcançar a comunhão total com Deus (que alegoricamente chamo de "ver Deus"), obtive, com as técnicas supracitadas, a experiência inesperada de conhecer um ente incorpóreo, o qual não me pronunciou palavra, ordem ou sugestão alguma - simplesmente me tocou, interpenetraram-se os nossos corpos, e recebi um eflúvio de imensa bondade, compaixão, alegria e amor. Por causa desse contato, a vontade de escrever Géa, já presente em mim desde os tempos da revista Nova Eletrônica (onde as primeiras personagens de Géa foram por mim lançadas), cresceu e me deu a força para começar e terminar a obra. Quero deixar bem claro que NÃO recomendo a experiência com o LSD a pessoa alguma - e tenho o desastre ocorrido com meu amado irmão Arnaldo como exemplo do resultado trágico a que a ingestão do ácido pode levar, principalmente se combinada a problemas emocionais.

Reitero o meu mais profundo agradecimento a Georgia Haddad Nicolau e ao Jornal da Tarde pela oportunidade que me deram ao publicarem matéria cujo conteúdo trata exclusivamente de meus livros, de minha família e de mim, sem mencionar os Mutantes ou o meu trabalho artesanal, senão para identificar-me ao Leitor, à Leitora.

MUITO OBRIGADO!!! E O MELHOR DE TODOS OS SUCESSOS A GEORGIA E A VOCÊS TODOS DO JORNAL DA TARDE!!!

- CCDB 01-09-2007



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