No pináculo, Clausar circunvaga o iriar e não descobre o
dono da voz. Caalmor aponta para baixo; e o neófito avança
cautelosamente até a beira do círculo de reatâncio. Sentado dentro
de aparelho semelhante aos canhões antiaéreos giratórios (instalado
logo abaixo e capaz de rodear, num trilho, o sáxeo píncaro), acha-se
o operador, revestido de forte armadura e armamento, pronto
para o combate. Ele acena, repetindo a saudação:

- Geações! Bem-vindos à base, Caalmor e Clausar!

- Geações, fráter artilheiro!

- Palatus, o errante, senhor!

- Salve, Palatus! Umalfo; não é?

- Sim, fráter Caalmor! SIC PRAESENTIA!

- NON PRAETERITA! NON FVTVRVM! - cumprimenta
Caalmor, demonstrando conhecer os costumes de Um Alfa Telariae.

O artilheiro acena mais forte... e dispara o canhão AGEER
per conta própria, criando, sob os pontos focais dos raios, magníficos
efeitos multicolores nas três dimensões do ar, para cá do imáculo
azul-celeste. São fogos de pura luz, em vez das tolas fumacinhas
pretas dos canhões antiaéreos comuns. O choque térmico dessa
pirotecnia deixa vapores brancos; e o ágil umalfo canhoneia-os,
inaugurando a novidade de atirar nos próprios tiros. Clausar zomba
consigo: “- Intitula-se ‘o errante’, mas sempre acerta!...”. O som do
géon coerente rasga o ar, ribomba nas montanhas e extrai-lhes ecos
de etérilas de tubos. As ondas de choque balançam Clausar, sopram
Caalmor; e, estranhamente, não os precipitam no despenhadeiro.

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