- São Galácticos! Amigos!... Não há motivo para acanhar-se!...
Apareça! Venha, minha querida! - chama Douod, afetuoso.

- Oi!... - e do tabique antoja-se, toda encolhida em botão, a
esbelta garota tridéltica, vestida de saia plissada azulóia e blusa
branca folgada, em cujo harmonioso peito, a despeito de não ser um
justo corpete, diferente das colegiais, nenhum bolso ou emblema
quebra-lhe a pubescência do talhe. Quando desantoja as lactirróseas
mãozinhas e sacode os cabelos negros, o botão se abre, e delicado
perfume invade o Ky de todos os presentes: é de rosa-musgosa
terráquea, análogo ao da rosa-briófita geóctone. E Rá alvora írios
de sóis ao célico olhar azul da flor...

Na ilustração, meu amigo Doudou interpreta o papel de Douod, o Ignoto. Sua aparição velada nas
ilustrações de meus livros me foi permitida por ele formalmente. Hoje esse ocultamento de sua face
não seria indispensável, como na época - mas o motivo disso não é preciso expor aqui.

A menina de realidade virtual, na ilustração, é Talia
- veja como o desenho em 3-D de Talia evolveu!
E depois, melhorou mais ainda!

E também Rá, que deixou de ser representado por meu filho e
passou a aparecer nas ilustrações como ente de computação gráfica.

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