Sérias Cromat Geócton! Sérias Cromat, para os fãs. É
figura especial. Tem géona de Música. A Arte da Ritma Eutérila
espirra-lhe pelos poros - a Arte inteira, não só o deleite da Rítua.
O suor de Sérias nos palcos do Cosmo escorre da face, dos dedos,
e desliza pelas cordas e controles da Etérila de Soládio criada por
Clausar... Respinga dos cabelos... E não cai ao tablado sem
transmutar-se em cintilantes notas musicais. Coreografando,
saltitam; ondulam; rodopiam; alçam-se; orbitam, qual espira de
géon; refletindo; refratando; espargindo íris das luzes dos refletores;
e nebulizam-se, rotronizando pelo ar da platéia. O público inspira
e retém a Géa da Arte de Sérias. Alguns levam-na aos lares e
transpiram-na em gédia melhor. Outros a cultivam no Ky e saem
pelo Universo a reproduzirem esse semblante ácido, lisérgico e
molhado do Um!

Da altura de Clausar - ou pouquinho mais alto, como gosta
de comprovar - às vezes Sérias aparece sem os negros cabelos
longos, suavemente ondulados. Chateou-se com eles e os cortou
fora. Depois voltam; crescem rápido... Nariz reto; perfil típico dos
Cromat Geócton; tez trigueira, deveras intocada per raios do Sol ou
de Rá; Sérias é criatura da lúmia geóctone e da noite terrestre; de
quando em quando até de capa, feito os vampiros de 3 Delta
Telariae. Outras vezes, surge de macacão vermelho, se não azul,
dos ritmos da Guerra Galáctica. Vem vestido de toureiro tridéltico,
de caçador ventúrio; com fótulos fotônicos espelhados, ou sem. É
palco ambulante, fantasia tornada realidade - de incrível bom gosto,
jamais ridículo ou afetado, apesar das vestimentas-surpresa.

Num estato, quem o vê ou iria queda perante astro de
gravífica presença e rutilante magnitude - mesmo na improvável
hipótese de jamais ter ouvido falar. Outros músicos, os maiores, ao
aproximarem-se-lhe, orbitam-no. Quando chegam cheios de si,
saem vazios; os gozadores, gozados; os mais inteligentes, plenos de
novas idéias. O centro gravitacional de Sérias continua inabalável,
sem ceder um microtrezêmbilho. Assim é a Géa sem limites dos
Gênios!

Essa magnífica géona esconde personalidade por demais
sensível, às vezes frágil; muito mais ressentida da ausência de
Rasek, se comparada à de Clausar. Este é considerado por Sérias
como o verdadeiro pai. E Clausar o tem na conta de filho, irmão,
amigo, ídolo... Tudo. Daria a gédia por ele, qual por Gia e Rá.

O moço na ilustração acima é meu irmão Sérgio, no papel de Sérias (do planeta Géa). Faz vários anos,
Sérgio e sua esposa Lourdes autorizaram-me formalmente a colocar-lhes as imagens
nas ilustrações de Géa e deste site. - CCDB 29-03-2008

............

Ver mais ilustrações deste mesmo livro de Géa