A Morte imerge seu realismo no ar, cai, roja e cambalhoteia.
Antes de Clausar lograr queimá-la com os raios, a entidade
provedora das tumbas chuta-lhe o braço direito e arranca a fótoma.
A pistola rodopia; Oég se arqueia, salta-lhe torto em cima, apanha-a na
parábola e atira quatro retas de árion vermelho às fótomas de Tóxia.
Três armas são atingidas, fundem-se; e a telária as joga longe; neste
entreinstante, a quarta dispara certeira, alcança e arrebata a fótoma
da mão da Morte, enquanto (presta entre os prestos bolinóis; hábil
entre os hábeis laqueários) a perna esquerda posterior da lykasimilis
lança-lhe um cordão de télia da fiandeira ao tornozelo destro e laça-o!
Oég tomba! A Morte debate-se e tenta soltar-se; Tóxia arrasta-lhe
o corpo pelo piso de reatâncio, mais e mais próximo dos ferrões:
duas peçonhentas foices íntegras, pontudas, adurentemente fatais!
Clausar faz árion coa fótoma da sinistra e acerta! O tiro geoso colhe
a sombrosa coxa direita de Oég e perfura-a de lado a lado. Sangue
não espirra do insofrível ferimento; o corpo da Morte, a alicantineira,
colapsa todo no imo da chaga e projeta-se ao abisso, livre do laço
telárico, novamente desmaterializado e imune aos ataques imediatos.

Lista geral de personagens de meus livros (PDF 640KB).

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