Anticiclone IV - Primeiro e Segundo Lugares em pesquisa Google para IMAGENS e para WEB!

O texto desta página é um dos mais antigos deste site, da época em que meus recursos de computação eram mínimos, comparados aos atuais. Quanto à imagem do umuno no cabeçalho e aos links aqui encontrados, foram colocados ou atualizados em 02-03-2008, e reatualizados em 26-03-2008. - CCDB

A Anticiclone IV é uma das cosmonaves cargueiras dos umunos, habitantes do planeta Um Mu Nu Telariae, também chamado Umuno, o qual inusitadamente orbita duas estrelas, Mu e Nu da Constelação da Telária.

A dimensão da Anticiclone IV é tamanha, que o arquivo de computação gráfica não coube com mais de quatro espiras da nave em meu modesto computador principal, onde eu projetava os Produtos CCDB em CADD de 3D, fazia as animações de apresentação desses Produtos, escrevi Géa e venho (ver nota no topo desta página) produzindo as páginas deste site, para as quais tenho feito inclusive as figuras, algumas em 3D, como é o caso do planeta Penta Ro Bolinei.

Mesmo com quatro espiras, o arquivo cabe, mas enche a memória do computador (ver nota no topo desta página) e não se podem renderizar as imagens. Assim, as figuras abaixo são o máximo para esse computador e contêm apenas uma das trinta espiras que formam a nave.

É frustrante ver o aspecto dessas figuras, onde os CIGs (Contêineres Inteligentes Gregários) que compõem a Anticiclone IV aparecem qual meros paralelepípedos, sem os engates, as cabinas, os tubos de passagem de tripulantes, as navículas das bipsicas e tudo mais, contado em Géa...

Você verá nessas figuras algo que, se fosse desenhado num programa bidimensional, apresentar-se-ia com o mesmo aspecto: o de linhas tracejadas. Porém, se é experto em computação gráfica, ou simples possui olhos inteligentes, verá a consistência das várias imagens, todas produzidas a partir daquilo que sobrecarrega o computador: o desenho em três dimensões, que passa a ter quatro, se animado.

Notará que, em qualquer perspectiva, a nave é a mesma e conserva suas proporções matemáticas. Isso seria dificílimo para um desenhista realizar em duas dimensões, conquanto pudesse tornar a imagem mais atraente, como fiz na maioria das capas dos livros de Géa - a não ser (quanto ao número de dimensões...) naquela onde se vê o planeta Penta, o qual desenhei em três dimensões, prevendo, como no caso da Anticiclone IV, futuras animações e a ampliação dos desenhos.

Esta página da Anticiclone IV é, portanto, um exemplo de como a palavra pode ajudar a imagem, para que esta valha por mil palavras...

Veja, abaixo, a Anticiclone IV, cosmonave cargueira umuna - "em montagem", como eu diria, se não houvesse contado a verdade nos parágrafos precedentes...

Observe, na figura acima, os "paralelepípedos". Eles se alinham de duas maneiras: numa reta oblíqua, que desce da esquerda para a direita e se afasta do observador até encontrar-se com uma curva. Essa curva é a primeira espira do helicóide (objeto com o formato de mola helicoidal, ou de espiral de caderno) que compõe a Anticiclone IV. Veja, na figura abaixo, o mesmo ponto de encontro da reta coa primeira espira; porém, de mais longe.

Na figura acima, não vemos as outras espiras, que se mostrariam à direita da única apresentada, a virem em nossa direção: elas não puderam ser desenhadas por meu pobre computador... Porém, ao menos, temos iluminação e algum colorido na matéria virtual que compõe os CIGs. Veja, na figura abaixo, a Anticiclone IV da mesma perspectiva, a distância inda maior.

Está percebendo o tamanho da encrenca? Se conhece computação gráfica e o pouco que pode nesse ramo um simples computador PC, deve estar! Na figura acima, esboça-se a curvatura da única espira apresentada. E a Anticiclone IV possui trinta delas! Veja, na figura abaixo, a cosmonave noutra perspectiva, sob a luz de estrelas distantes.

Na figura acima, vemos o mesmo ponto da cosmonave cargueira mostrado nas anteriores; mas, já doutra perspectiva, que é a da vista "frontal" no programa onde foi desenhada. Eis, abaixo, a Anticiclone IV em nova perspectiva:

Na figura acima, a cosmonave cargueira é vista da perspectiva que denominei "esquerda" no programa de computação gráfica. Vemos ainda uma só espira, mas parecem três à primeira olhada.

Contemplando a figura com mais cuidado, descobriremos: embaixo e à distância está o começo da primeira espira, a qual, quando retorna imediatamente acima, se antepõe à reta que sobe. No degrau mais alto da espira, ela passa atrás da reta... e ultrapassa-a, saindo da imagem. Se a primeira espira realmente fosse apenas isso, deveria interromper-se exatamente atrás dessa reta. Isso não acontece porque a Anticiclone IV tem trinta espiras e meia, para que a reta possa unir o começo da primeira espira ao fim da última, a trigésima, cruzando o espaço interno do helicóide. Se fossem trinta espiras exatas, a reta encostar-se-ia no helicóide, tornando-se perfeitamente vertical, para unir-lhe o começo ao fim, porquanto o começo da primeira espira estaria exatamente "abaixo" (como se isso existisse no espaço exterior...) do fim da última.

Veja, na figura abaixo, a Anticiclone IV a partir de mais outra perspectiva.

Na figura acima, temos a cosmonave cargueira Anticiclone IV vista "de cima" e bem mais perto, sempre com apenas uma das trinta espiras.

Nas figuras acima, as vistas frontal, esquerda e de cima estão "chapadas", sem a perspectiva que o olho humano e as câmaras fotográficas apresentam, onde objetos distantes parecem menores. Nessas três figuras, vemos a Anticiclone IV como se estivéssemos mui longe e a contemplássemos por meio dum telescópio, onde o ponto de vista que diminui os objetos distantes é desprezível. Você já deve ter visto esse efeito, quando olha de frente e meio de lado um avião aproximado pelas lentes das câmaras televisuais: as turbinas parecem convergir sobre Você, e a cauda apresenta-se "desproporcionalmente" maior do que costuma. Se eu não usasse esse recurso, a parte distante da espira praticamente desapareceria, porque cada CIG (lembra-se? Contêiner Inteligente Gregário) tem "só" setenta e sete metros de comprimento (contando os engates, não mostrados, alcança cem metros), por vinte e cinco de largura e vinte e cinco de altura; e cada espira, o diâmetro de trinta quilômetros. Quando estão normalmente distanciadas (a distância afeta o sistema de propulsão, baseado em ondas gravitacionais), o comprimento do helicóide (da primeira à última espira) é também de trinta quilômetros.

Cada espira tem novecentos e quarenta e dois CIGs. A reta oblíqua tem quatrocentos e um CIGs; e seu comprimento, perto de quarenta quilômetros, quando as espiras entredistam-se o normal. O perímetro de cada espira exata é de noventa e quatro quilômetros e duzentos metros. A Anticiclone IV possui um total de vinte e oito mil seiscentos e sessenta e um CIGs - isso enquanto não perdeu dois, como está narrado em Géa.

Se desenrolássemos as espiras da Anticiclone IV, como aconteceu em certo episódio e é mostrado na capa de um dos livros de Géa, seu comprimento seria de dois mil, oitocentos e sessenta e seis quilômetros e cem metros.

Por causa da meia espira extra, o comprimento verdadeiro de cada "espira" para seus novecentos e quarenta e dois CIGs, contando-se agora um trinta avos da espira reta, é de noventa e cinco quilômetros e novecentos metros. Cada contêinier, portanto, em vez de ocupar os cem metros da conta redonda acima, engates incluídos, cobre cento e um metros e oitenta centímetros.

O espaço interno de cada CIG, onde a carga é transportada, tem setenta e cinco metros de comprimento, por vinte e três de largura e vinte e três de altura.

No desenho provisório do qual resultaram as figuras acima, cada CIG possui setenta e cinco; não, setenta e sete; metros de comprimento, o que facilita a apresentação já limitada pelo meu computador. Em futuros desenhos, quando Géa for filmada e a computação gráfica usada plenamente, as medidas e os detalhes dos CIGs deverão ser bem mais exatos. Mesmo assim, as figuras acima já me ocuparam alguns dias de trabalho - sem contarmos uma noite em claro passada pelo computador (enquanto eu dormia-lhe sob o ronrom) tentando desenhar a Anticiclone IV inteira... Pobre dele se soubesse - e eu! que desenhar a primeira espira leva vinte e um minutos; mas, desenhar a segunda, já quarenta e dois. Imagine-se desenhar as trinta - isso se a RAM o permitisse...

Eis, abaixo, a Anticiclone IV, ora vista de longe em despedida, como se só tivesse uma espira e a reta de CIGs. Eu poderia ter tratado a imagem para subir-lhe o brilho, mas preferi deixá-la na mesma condição que as anteriores: é mais como apareceria (a olhos terráqueos) na realidade do espaço exterior, onde singra ao vento gravífico a cosmonave.

Queira, por favor, maximizar a janela de seu browser, aumentar o brilho (bright) em seu monitor - e, se necessário, também o contraste - para contemplá-la melhor.

Note, na figura acima, que a reta oblíqua de CIGs parece terminar "fora" de espira no canto superior direito da imagem. Isso ocorre porque a reta foi desenhada inteira, mas faltam vinte e nove espiras na imagem, inclusive aquela (a mais próxima de nós) a cujo final se prenderia a ponta "livre" da reta.

Cláudio César Dias Baptista - CCDB


Se você teve a paciência de ler e olhar até aqui, merece ver como fica a Anticiclone IV renderizada num computador maior... Para essa aventura (numa página pesada) basta clicar AQUI! - mesmo esta nota é antiga, embora leve ao resultado obtido com um computador bem maior que aquele citado no texto acima - CCDB 02-03-2008.


 

 


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