Enquanto seguem os jactos negros rumo ao imenso alvo, a rósea
esquerda de Gia inconsciamente se move e apanha a rosa pousada
por Clausar, antes do combate, sobre o pequeno painel à frente do
sólio, a poltrona curul de comando. O dedo indicador da kena fere-se
na haste aculeada; a geóctone põe-no entre os lábios lindos, suga-lhe
o sápido sangue; e a súbita dor fulgurante induz-lhe sinestésico
lampejo: a forte visualização interna às moradias civis aracnopólipas
surge-lhe coa nitidez pungente do acúleo: polinhos aglomeram-se
buscando refúgio entre os tentáculos de suas múltiplas mães, e
estas se escondem entre ineficazes proteções de todos os tipos.
Algumas conservam silêncio; outras gritam em desespero por
socorro, prescientes do fim próximo de suas criaturas queridas
e da dor física da morte. Sobre a imagem pentificante, surge a
visão das kenas e das tridélticas em situações similares, vistas por
Gia pelo telerama e a TV, nas reportagens sobre as guerras e
as revoluções em países dos dois planetas. Gia baixa os írios
sobre a esfericidade do próprio ventre, onde se gera o feto do
enkinho. Gia eleva os írios às esferas de fotofrátax, com tanta
gédia no interior. Gia sente o paladar vermelho do sangue
transformar-se no sabor azul do humor vital aracnopólipo.
Gia retira da boca o dedo, engole a doce saliva rubente e
solta o gemido amargurado de solita
e mesta brilhikena: ...........

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