Na foto batida e tratada por CCDB, Marconi Ricciardi interpreta Marhá Marardi.

Veja como poderia ser esta foto (mas sem os "trigéas" que lhe acrescentei...
- vide texto em cor verde), se fosse batida por um profissional; melhor ainda,
uma artista, com equipamento à altura, clicando AQUI!

Leia a mensagem de MARCONI RICCIARDI a um cineasta hollywoodiano
e saiba muito mais sobre Marconi e CCDB, clicando AQUI!

Uma conversação telefônica Brasil-Austrália com Marconi
rendeu interessantíssimo texto sobre este site.

Leia uma coincidência significativa a respeito de írios (olhos) cambiantes.

Baixe em MP3 a música Potencial, composta por Marconi Ricciardi para Géa!

Nome popular dos músculos tricorrugadores, os trigéas existem
nos enkóides; não, nos humanos. Formados sob os cantos externos
dos írios pela mutação dos orbiculares, com o propósito de serem
controlados pela vontade e melhorarem a expressividade da face,
acrescentam-lhe os diversos ares relacionados a saúde, géa, vigor,
géa de vontade, felicidade e tal. Bem junto aos írios, somam-se
aos diafragmas cambiantes e a outros gestos faciais para
incrementarem-lhes a comunicatividade. Têm, no máximo, três
centitrezêmbilhos de comprimento. Não são as rugas divergentes
do canto do olho (pés-de-galinha) comuns a terráqueos e geóctones:
ficam abaixo. Prolongam a curva eferente das pálpebras inferiores
sobre a parte superior dos pômulos. Visíveis de frente e de lado,
apresentam-se como três traços paralelos, finos, oblíquos, descendo
(sem lá chegarem) de sob a cília (pálpebra) inferior rumo ao ângulo
da mandíbula, onde fica a base do masséter e o platisma. Tênues,
se o enkóide repousa; são límpidos e nobres, se subri ou exalta-se.
Se adoece, quase desaparecem (ou seu desenho ramifica-se, igual
as rugas nas faces cansadas); se falece, somem: serem visíveis ou não*,
é maneira rápida de diagnosticar a gédia ou a morte. O ramo inferior
chama-se tricorrugador principal, monocorrugador ou
(popularmente) primogéa (não confundir com "primagéa"). Só ele
se horizontaliza junto ao canto externo dos írios, segue rumo à
raiz do nariz (sem lá chegar) e sublinha dois centitrezêmbilhos
da cília inferior. O ramo do meio é o secundicorrugador, ou
(vulgarmente) bigéa; e o ramo de cima é o tercicorrugador, ou
(trivialmente) kygéa - chamado por alguns trigéa (se não causar
confusão com o nome da própria tríade de músculos). Cada ramo
dos trigéas tem controle voluntário separado e combina-se rápido
ou devagar com os outros dois, para expor sentimentos; o de cima
liga-se às emoções do Ky; o do meio, às da
Razão; e o de baixo, às do Corpo.

De início; não, no espelho; sim, sentindo; experimente, Leitora;
tente também, Leitor; ir elevando as bochechas e franzindo devagar
os olhos: o começo desse ato sugere o olhar sensual; a continuação
lembra a fisionomia de quem se concentra para calcular; e o final
semelha a extrema absorção, o transporte, o êxtase de quem
contempla algo sublime, feito a presença de üa Alma incorpórea.

Pode parecer pouco, apenas três linhas transmitirem
muitas expressões... Vejamos! Se contarmos a dos três feixes
musculares em repouso, os trigéas dão, de cada lado do rosto, sete
combinações. Como são independentes nas faces esquerda e direita,
recombinando-se-as, são quarenta e nove possibilidades; e mais,
com a da morte, perfazem cinqüenta! Disponha-se as quarenta e
nove com os outros gestos costumeiros e os írios cambiantes, e
o número estonteia!... Só expliquei os trigéas agora; Leitora,
Leitor; para não os saturar de informação e não aventar ser
convulsa a face geóctone; ao invés, expressa-se sutilmente,
qual a do grande artista. Avante esmiuçarei outro dom da
fisionomia enkóide: a independência bilateral da face; com
ele, as probabilidades levarão a tontura ao desmaio...
Quando eu autorizar a alguém a ventura de filmar o escrito
Géa, e faltarem-lhe atores geóctones, os trigéas desafiarão
os astros da Terra e serão a coqueluche dos
técnicos da computação gráfica.

*apesar da regra gramatical contrária à separação virgulada entre o sujeito e o predicado, faço
questão desta sonora vírgula para marcar a pontuação e evitar a cogitação sobre o sentido da oração,
perturbado pelo que se tornaria um "não é", assim como não abro mão daqueloutra vírgula, neste texto.
Aqui também (e em várias passagens anteriores, no texto desta mesma página, onde no entanto não se
aplicaria a regra porque há sentenças completas com seus respectivos verbos separadas pelas vírgulas)
existe uma silepse incomum, onde a vírgula substitui a repetição de "os trigéas"- CCDB.

Os trigéas de Ky