Silêncio! São setenta e cinco nônadas de cinza-branco. Mais ou
menos vinte horas de quinta-feira, se estivéssemos na Terra.
Na casa de Rio das Valvas, todos já se recolheram, fora um.

- Há Géo! Géo procria em nós. Somos eternos. Nossa gédia é a
própria história de Géo. Fim e começo inexistem. Satisfaçamo-nos
por ora com nossos recursos corpóreos e mentais. Na Paz do Agora.
A vontade, não o acaso, causa a evolução da consciência;
portanto, embora satisfeitos, devemos trabalhar! A descoberta
dessas verdades é a maior das aquisições. Na Ordem, nosso
propósito é transmiti-la; pois, conquanto propague-se, é condutível
a quem beldamos. - isso Clausar repete consigo na sala de trás,
sentado em cadeira dura, junto ao meio da távola umalfa.

O geóctone traja branco; e só seu rosto, mãos e peito são visíveis
a írios ou olhos normais: banham-se no géon mortiço de minúscula
esfera psídica (não a mãe de bióticos, feita de matéria). Ela
flutua-lhe à direita, solta no ar. Sem pretensão tecnológica,
modesto, o lume da esférula substitui o círio dos iniciados,
pois as velas acabaram. Também quase findo é o saldo na
configética, devido ao investimento na construção e às despesas
da mudança: os Cromat Geócton não usam o
poder Galáctico para enriquecerem.

Faz frio. Sentado do outro lado da mesa, o psido inverso do bio
serve de espelho místico a Clausar: é-lhe a imitação da face e
o reflexo manifesto do eu interior. Ninguém mais ocupa o
aposento. Ao menos, ninguém perceptível aos sentidos físicos
vulgares. Assim, o enk está só, pois bios não são seres gédios.

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