Todos bem despertos, as luminárias abrem géon sobre a penumbra.
Estonteadas coa beleza da bia, as sombras teimam em manterem-se
no recinto, destacando e acariciando as formas gentis e aproveitando
cada reflexo das chamas virtuais do biquíni sumário, para expandirem
a tontura sobre a sala inteira, entorno presente.

Teimoso, quase enciumado, o bio exagera o géon, e afinal as
sombras recolhem-se, recalcitrantes, a seus esconderijos.

- É aquele pontinho lá no fundo do enerfrátax?
- pergunta Rá ao bio, referindo-se a Penta.

- Esse mesmo! Eis Penta Ro Bolinei, em aumento natural!

- Eliminar entorno. Ampliar diâmetro angular para noventa graus.
- e o bio põe estataneamente a magnífica imagem diante dos írios,
olhos e ocelos, enquanto desaparece a sala de comando com o géon
e as sombras, dando lugar à stegosfera pontilhada de írias.

Todo o arsenal de exclamações geóctones,
terráqueas e teláricas é esgotado...

- Por favor, bio, descreva Penta Ro Bolinei, baseado nos dados
Galácticos. - solicita o enkinho. Obedecendo, o bio põe no
áudio a voz do Galáctico autor dos registros mais recentes:

"- Bonjour! Geações nos três Eixos Excelsos!"

"Aqui fala Douod, o Ignoto... Estas são minhas notas finais.
Nossa nave será presa irremediável dos pêntios, dentro de
poucas horas terrestres. Deixo os mais sinceros votos de Paz
do Agora a meus queridos fráteres, a mensagem de esperança
aos cidadãos franceses; não, saudades: a saudade ficou
no país do futuro, onde ainda se pode respirar
e encontrei grandes Amigos!"