Súbito, a rítua conforma-se em nota única, desde a mais baixa
fundamental, agora presente, até o mais alto harmônico. No PSID,
por detrás de Marhá, uma das cabeças fita o zênite.
...e lá é o império de Rá, o deus do Géon!

Estronda, desmembra-se a nota em acorde e ruído. No PSID,
todas as cabeças magnetizam-se e escancaram goelas desafiadoras
para o astro soládico. Enfitam olhos hipnóticos na estrela
resplandecente. Sonióticas, lentas ondas monocrômicas
elevam-se da base tentaculada pelos pescoços até as cabeças.
Acendem-se pontos cintilantes, miríades, formando anéis
ascendentes de intensa luz fria na pele visguenta. Elevam-se
na dupla velocidade das ondas cromáticas, chegam às cabeças
e não param: saltam ao espaço colimando o inimigo. Fascinam.

Hynnaeus encontrara o alvo! O contendor digno!

Trêmulo e vibrato modulam o som; e a mão direita de Marhá
abandona as chaves, para acionar registros no painel da etérila.
No estato, surgem ecos, perpassam efeitos de chorus, incluem-se
cordas simpáticas virtuais, auraliza-se a convolução para
ambiente inda mais amplo. Rugem tubos em graves tácteis,
arrepiam-se efeitos flanger; e o limiar do pânico, a cento e
quarenta decialls, faz tremerem as paredes
almofadadas do Laboratório.

Marhá é um só com a etérila e o Sistema de Áudio Supravirtual.

No PSID, os pescoços das sete cabeças de Hynnaeus trançam-se
em altíssima coluna vertical, com as pontas coleantes lá em
cima esguichando tóxico das presas, e as línguas fibrilantes
apontadas a Rá. Elevam-se muito além cá do topo dos
monólitos, deixando outrolá embaixo os tentáculos, na base.

Qual estupendo cogumelo nuclear, o conjunto forma imensa
rosácea e põe-se a girar, enquanto cada cabeça desfere um
bote por vez, apontando o brilho soládico no zênite. Chicotadas
nebulizam peçonha no céu, em jactos de lança-chamas ciclópico.
Estiram-se estratos, véus, mantos sobre a convexidade
estratosférica, toldando o géon.

Chuvisca veneno!