- Sssiiiiiiií!!! Matar!!! Toxiar! Toxiar! Toxioégios, penetrem!
Veneno, entorpeça! Géa paralisante, flua! Sssiiiiiiií!!! Sssiiiiiiií!!!
Sssiiiiiiií!!! Morra zúmbia!!! Venha para a garganta de Oég!!!

- Não!!! Não telarinha! - grita o enkinho, em pensamento.
- Zúnias são zúnias. Zúmbias stíngeas são coisa
muito mais séria! Esta vai stingear você!

- Sssiiiiiiií!!! Morra, zúmbia! Morra de vez!!! Tome veneno!
Tome télia. Tome a Géa! Se não morre logo, também não me
escapa! Sssiiiiiiií!!! - e a telária vai toxiando, picando com os
toxioégios, pontudíssimos ferrões. São negros, duros e afiados
ganchos, percorridos por canais de estreito lume, com orifício
oblíquo no ápice ejetor. De armas assim os enks copiaram as
agulhas das seringas para introduções hipodérmicas.

Quatro membros dianteiros, com garras lancinantes, mais dois
curtos e fortes palpos de fêmea, sem espermatóforos, seguram
a presa. Quatro membros posteriores e a âncora de télia
dão apoio firmíssimo, mesmo sobre o liso enerfrátax.

Cada anzol pontiagudo e gotejante das quelíceras abre, fecha
e puxa alternadamente, trazendo a zúmbia para perto, mais perto.
Depois afundam ambos como tenazes poderosas, feito os dentes
dos ofídios solenóglifos, buscando pontos gediais, destilando
peçonha oégica, enquanto a telária regira sobre o corpo da
vítima, a enrolar fluxos esparsos e flocosos de télia e mais télia,
excretada por mais de quinhentas fúsulas nas fiandeiras.

A zúmbia stíngea é fortíssima. Possui grossas pernas. A quitina
negra do exosqueleto resiste às aguçadas quelíceras da telária.
Todavia, se a zúmbia é poderosa e grande, o artrópode predador
geóctone tem a persistência de Oég! Continua no ataque,
incansável, pondo em cada investida a géa de batalhas sem fim!