Imobilizar. Não agitar os palpos! Zúnia não vê. Só vê movimento.
É inferior. Fixar télia. Saltar rápido. Imobilizar. Zúnia não viu.
Telária vê zúnia. Pousou! Posso ver, mesmo parada.

Maw! - Jétia! Mexi os palpos!... - Imobilizar. Aguardar. NÃO bulir
palpos! Fixar télia. Saltar curto. Rápido. Zúnia em frente.
Não viu. Sou rápida demais! Imobilizar.

Enquanto isso, Rá dá a descarga no vaso diruptivo do pequeníssimo
liquabo da Laranja. Nem porta possui; só, cortina. Fica bem
perto, à nônada da vigia sub-x, hoje escancarada.

O enkinho abre a cortina e sai para a sala de comando. Ao dar um
passo, estaca, imóvel. Notou a telária papa-zúnias, espiando lá do
parapeito metálico. Seu corpo mede o mesmo da zúnia. De pernas
abertas, mal iguala a falangeta do mindinho. - Falange distal ou
metafalange. - diria o bio, atualizando o vocabulário...

Como não possui cabeça, a telária move todo o cefalotórax
flexionando as perninhas em movimentos estatâneos e pausas
tesas, para enfitar ocelos na direção de Rá. Se não forma expressão
na estranha face, as posições dos palpos e do corpo listrado
falam por ela. Quase microscópicos, seus ocelos fotônicos fascinam.

O pequeno geóctone põe-se a mover-se mui devagar. Senta no
chão macio. Fica iriando a telária... E a telária fica ocelando Rá.

- Mawmawmaw... Um enk!!! Não. Um enk menos enorme. Não
sei como chamam o gigante de "enkinho"! Já vi este. É amigo!
Passa perto, iria e não ataca. Gosto do enkinho! Não toxio sua
mão. Opa!... Bufanuros me engulam! Espantou a zúnia!... Maw.
Vou esperar. Zúnia idiota. Ela volta... Mawmawmaw...