Os músculos de Clausar afloram, lavradamente dilacerados, arados;
e Tóxia não alcança costurar tantas leiras e estancar tão copioso
sangue, insatisfeito de fluir por dentro, ávido de correr por fora!
Rúbidos riachos filtram, filigranam a pele brônzea e vertem vivos
ao pulverulento chão gravitacional, onde estrelas gigantes vermelhas
competem por espaço com gigantes glóbulos vermelhos!

- Prepara-te Clausar: libero-te agora do ergástulo da existência.
Tua nônada chegou... Vulnerant omnes, ultima necat!

- Não temo a última nônada, pois não é quem mata; sim, a penúltima!
A última é a verdadeira Gédia, e perdura para sempre!

- Então... De tantas, eis enfim a penúltima. Desrelaciona-te!

Oég abre os braços, como abrem os profetas ao abençoarem os
venturosos povos; aspira o pétreo espaço e expira sobre o enk.

Clausar cai. Cada tríntico afigura-se-lhe mil espectros, na
seminarcose da carne exangue. Um piscar de írios geóctones
anacroniza a consciência langue. O estato enquanto baixa a
cília esquerda parece durar meio ciclo entre um e outro
bigue-bangue. A cília direita permanece aberta e Clausar
semivive semiústa semiconsciência; semimorto,
exânime, estendido no víscido mangue.

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