Clausar vai abrindo a boca, buscando entabular conversação
com quem sabe ser Geárion; e Oég não permite: some em si próprio,
como nem os buracos negros somem. No mesmo lugar, surde Pa,
e porta a Ecoespada. A Alma do feiticeiro tem um jupiá no sítio do
coração e, ao redor desse vazio, vai sendo consumida, transportada
para assaz longe dali, à Terra querida, enquanto se reencarna em
nova vida humana. A pena de garça está inteiramente vermelha
e cai ao digno piso de reatâncio, presa ao colar de contas, quando
de Pa só resta a destra com a Ecoespada, a
espectral cabeça e o pescoço.

- Eis de volta a tua arma tabu, Galáctico! Conserva-a por muitos
sóis, pede-te Arqueu. Curva-te como o arco e toma do chão para
ti a pluma do aka'ra: usa-a contra Jurupari, pois não existe Anhangá.
- e Clausar recebe nas palmas das mãos a Ecoespada, como um
general de Kéfer a receberia do sumo sacerdote para a guerra santa.
Pa evola-se enquanto renasce na Terra. Pelo enerfrátax, persiste
na retina a imagem da Erictônio, levada instantaneamente dali por
Pa, em seu derradeiro gesto no Além, até Umalfa, onde Umglad,
Arqueu e Artrus chegam a salvo. O retinograma evapora-se; não,
sem dar ritmo a Clausar, Tóxia e Posenk de iriocelarem a postrema
saudação dos viajantes da motoquadriga, os três de mãos levantadas
e vitoriosos subsorrisos. O géon de reserva da 337 ainda permite
aos tripulantes da Laranja verem os nautas da Mariana de punhos
fechados e subsorrisos abertos; sem lhes escutarem o som,
eriam-lhes o júbilo e lêem-lhes nos lábios
a saudação mais potente:

- Géa!!!...

............