Do outro lado da fissura no continuum espaço-tempo, que exibe
ao avesso o Universo Fractálico e a própria "casa meio bonita"*;
num lugar onde a Laranja nunca se aventurou e não causou
apagões; Posenk apresenta um estereograma, no quadro
emoldurado em negro e repleto de pontinhos coloridos,
visível na parte superior da ilustração.
Se você olhar para ALÉM da tela do computador - sem pressa,
relaxadamente, deixando o cérebro tomar conta da função
visual e sem forçar o foco num determinado ponto - poderá
"perceber" (e, não, "ver") uma forma tridimensional lá
dentro desse quadro: essa forma é um estereograma.
Os estereogramas nos dão a percepção da forma, sem que esta se
apresente diretamente na imagem de duas dimensões. Penso que
assim comprovam a existência de mais um "sentido": o da forma.
Se você perceber a forma tridimensional apresentada na
imagem acima (nem todas as pessoas conseguem perceber
estereogramas), notará que ela não faz parte da imagem em si e
que se trata de uma "outra coisa", uma nova percepção,
a qual transcende a simples imagem.
Só se pode perceber essa forma se usarmos os dois olhos. Caso você
a consiga perceber, experimente tapar um dos olhos
- a forma "sumirá" imediatamente.
De maneira semelhante, só se pode "perceber" (e, não, "ouvir")
a estereofonia - que, segundo esta minha nova definição, criada aqui
e agora, "é a percepção da forma por meio do som" - se empregarmos
os dois ouvidos e se a fonte sonora for estereofônica.
Os outros sentidos também nos permitem perceber formas. O tato,
por exemplo, que age com muitos sensores, dá essa percepção, que
não é a mesma de se sentir o toque ou o calor de
um objeto; sim, a de sua forma.
Como vemos, o ser humano possui bem mais do
que os corriqueiros cinco sentidos.
E vemos que os místicos poderiam utilizar o estereograma
como novo símbolo da Lei da Criação, a qual diz: "quando duas
coisas se cruzam, surge uma terceira, cujas propriedades ultrapassam
a simples soma das propriedades das duas coisas originais". Esse símbolo
não é carregado de outros significados e conotações que dessem margem
a interpretações erradas, como é o caso do símbolo mais empregado
para essa finalidade, o da cruz - ou o da cruz com
uma rosa na interseção dos braços.
A percepção da forma não se logra nem com o olho esquerdo nem
com o direito, ao fitarmos a imagem do estereograma; é preciso usar
ambos os olhos, cada qual distinguindo uma imagem separada entre
os incontáveis pontos, para que o cérebro nos possa
apresentar à mente a percepção da forma.
Não se tem de ler Géa para ler e entender Geínha.
Geínha é a obra para as crianças e os jovens lerem que também os
adultos adorarão. É claro que, no texto simples de Geínha, temas
como este se apresentam de maneiras fáceis a tais Leitores, cujas
inteligências, porém, não são subestimadas. E é claro outrossim que
a grande maioria das páginas de Geínha leva ao puro entretenimento**,
sem cogitações profundas; mas cada uma delas contém alguma
proposição útil, que leve ao estudo, ao aprendizado e
ao júbilo com a grandeza do Cosmo. - CCDB
Lista geral de personagens dos livros de minha autoria (PDF 640KB). - CCDB
Lista das naves da obra Géa (PDF 59KB).
*Galeria de fotos da família CCDB, Dalgiza e RDB, a partir da qual
você pode ver fotos da casa citada acima, no texto verde.
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