HISTÓRIA DA FAMÍLIA DIAS BAPTISTA

Demo com filme de compra de tempo e leitura - assista ou baixe ao seu computador os filmes demo!

Galeria de Fotos da Família CCDB, Dalgiza e Rafael - uma das páginas mais visitadas deste site!

Você pode ler poesias de César Dias Baptista (pai de CCDB) e poesias de CCDB para a obra Géa, na visitadíssima página Você gosta poesia?

 


O nome "Dias" é conhecido desde muito antes do descobrimento do Brasil. Antecede o próprio Portugal: temos os condes Dias, dos quais Mumadona Dias foi um fundador de Portugal (naquele tempo, denominado de Condado Portucalense, século X - portanto, antes do ano 1000 e há mais de mil anos). Não me lembro em que pesquisa, vi o nome "Dias" mencionado na história do Império Romano.

Temos outro "Dias", também muito antigo, Rodrigo Díaz de Bivar, que foi o herói El Cid (1043 a 1099 d. C).

Mais recentes, temos Dias famosos, qual Bartolomeu Dias, que contornou o Cabo da Boa Esperança, e Fernão Dias - o Caçador de Esmeraldas.

O nome "Dias Baptista", porém, não é tão antigo, conquanto já exista há quase três séculos no Brasil, conforme apresenta a História da Família Dias Baptista, o tema desta página. Mais informação sobre os meus ancestrais, você pode encontrar escrevendo para meu primo genealogista Claudio José Dias Batista (seu nome se grafa mesmo sem o "p" de Baptista, mas somos parentes).

A História da Família Dias Baptista me foi fornecida por Silvia Cristina Faustino, em seu e-mail de 09-06-2004, e se acha no texto em cor castanha, aspeado abaixo e não modificado por mim, a não ser na abertura de parágrafos. Silvia é descendente da família Dias Baptista e mora em Avaré, terra onde nasceu meu pai. - CCDB

"Texto retirado do livro 'Um pouco da História do Avaré - outrora Rio Novo' de Jango Pires (João Baptista do Amaral Pires), Ed. Arcádia São Paulo - 1952, p. 20

'O Capitão Apiai, pai do Cel. Pedro Dias Baptista, Ten. João Dias e Francisco Dias, era fazendeiro para lá do Rio Novo. Foi atacado por bugres e morto perto de uma figueira. A sede de sua fazenda era onde hoje está a Empresa Pastoril Rio Pardo. Fundador de Aguas de Santa Barbara juntamente com Francisco Dias Baptista em 20/04/1868. Veja Livros: Gesiel Júnior sobre Aguas de Santa Barbara. Dizem que foi morto pelos índios da região. Alguns relatos falam que nasceu por volta de 1783 (Apiaí) onde casou-se na primeira metade de 1800 (9 filhos). Foi o primeiro proprietário da Fazenda Rio Claro (Lençóis Paulista) - inventário de janeiro 1856. Textos da página B4 do jornal Folha Popular de 20/12/2003 - Jornal de Lençóis Paulista.

A SAGA DO CAPITÃO APIAÍ NO SERTÃO
Um dos casos mais conhecidos no passado lençoense envolve a família Dias Baptista. É o caso da morte de Ignácio Dias Baptista, o capitão Apiaí, em confronto com os índios. As pesquisas históricas ainda não comprovaram os reais motivos e local de seu óbito, mas os relatos do passado dão peculiaridade ao fato.

Em 1857, o informante Urias Nogueira de Barros recebeu um ofício do Governo Imperial para que enviasse um relatório de sua excursão pela região de Botucatu, Itapetininga, Capão Bonito, rio Paranapanema e Rio Claro.

Em seu relatório, o informante afirma ter adentrado no sertão por volta de 1838, explorando as entradas da comarca para conhecer os campos e minerações. Relata ter entrado pela vila de Itapeva, topando com a má vontade das pessoas que habitavam as grandes fazendas que cercavam o sertão.

Não estando muito prático na navegação do Paranapanema, Urias Nogueira de Barros teria encontrado tribos indígenas "embraviçadas", como ele mesmo relata, nas margens do rio, nas proximidades de Botucatu.

Os índios teriam matado um homem chamado João de Deus, migrante de Minas Gerais, crucificando-o de braços abertos até o padecimento. Num relato sobre um conflito entre brancos e índios conta-se que uma família, que não se especifica se é a de João de Deus, teria se recusado a abrir e disparado tiros pelos buracos das portas.

Relata-se que o capitão Ignácio Dias Baptista e uma menina de onze anos teriam morrido nesse conflito. O relato da época, porém apresenta redação, gramática e sintaxe confusas, o que impossibilita interpretações mais precisas e detalhadas.

Uma outra versão da morte do capitão Apiaí foi passada oralmente de geração em geração. Segundo essa versão, Ignácio Dias Baptista teria castrado os índios, que por vingança o mataram. (MPS).

ATUANTES NA POLÍTICA E NO MILITARISMO, MEMBROS DA FAMÍLIA DIAS BAPTISTA FIGURARAM ENTRE OS PRIMEIROS GRANDES PROPRIETÁRIOS DE TERRAS DE LENÇÓIS.
A colonização no Brasil ainda era tímida quando surgiram no País os primeiros Dias Baptista. O século 18 não completava sua primeira metade e a família já iniciava sua trajetória.

Estima-se que o sobrenome tenha origem em Iguape, por volta de 1737, com o casamento do português João Baptista de Souza, natural da Ilha da Madeira, e Ana Dias Pereira, nascida na própria cidade. Da união nasceu Tomás Dias Baptista, o primeiro membro da numerosa família que desempenharia importante papel em Lençóis um século mais tarde.

Tomás Dias Baptista foi lavrador em Iporanga e minerador em Apiaí, local do nascimento de seus 13 filhos. Na cidade, por volta de 1783, nasceu Ignácio Dias Baptista, o futuro aventureiro conhecido como capitão Apiaí. Ele casou-se ainda em Apiaí com Flábia Domitila Monteiro e, na primeira metade do século 19, adentrou no sertão paulista explorando a região de Lençóis. Teve nove filhos: Ritta, Roberto, Antonia, Francisco, João, Maria, Benjamim, Pedro e Eufosina.

Atuantes na política e no militarismo, Roberto, Francisco, João e Benjamim Dias Baptista desempenharam influentes papéis em Lençóis, figurando entre os primeiros grandes proprietários de terras do local. Muitos dos descendentes de Benjamim fixaram residência na cidade mantendo o sobrenome da família até os dias atuais.

Os outros ramos dos Dias Baptista partiram ainda no século 19 para cidades como Avaré, Águas de Santa Bárbara (antiga Santa Bárbara do Rio Pardo) e Piratininga.

Propriedades
Nos registros do Arquivo do Estado, entre os primeiros possuidores de terras de Lençóis.figuram os Dias Baptista. Chegando na região antes da lei de 1850 que encerrou definitivamente a série de apropriações de terras, o capitão Ignácio Dias Baptista foi o primeiro proprietário da fazenda Rio Claro. Ele viria a falecer em um confronto com os índios nas imediações de seu território.

Registradas no inventário, as terras de Ignácio Dias Baptista foram herdadas em janeiro de 1856 por seus filhos João Dias Baptista, Francisco Dias Baptista e Roberto Dias Baptista, além de sua esposa Flábia Domitila Monteiro.

João Dias Baptista herdou a fazenda Rio Claro e Roberto Dias Baptista a fazenda Rio Pardo.

Já Francisco Dias Baptista ficou com uma parte da fazenda Serrado. Francisco possuía ainda outras seis fazendas. As fazendas Das Pedras e Jacutinga foram adquiridas de Francisco Prado, Joaquim José Pereira e António José Mendes, em 1852. Em 1854, o capitão comprou a fazenda Barra Bonita, de António Moreira de Souza. As fazendas Três Capões e Paiol foram compradas de Francisco Manoel de Oliveira, em 1853, além da fazenda Jaboticabal."

Acrescento que nenhuma fazenda ou herança recebi, oriunda dos ancestrais citados nesse texto. Minha situação financeira atual é a que narro na página Doações. - CCDB

- CCDB - 01-01-2009

VÍDEOS - assista aos vídeos demonstrativos da compra de tempo de leitura em CCDB Livros, único lugar onde se podem ler os livros de CCDB!


Por que utilizo os serviços do Google?